terça-feira, 18 de outubro de 2016

Há 9 meses


Há 9 meses eu não durmo mais uma noite inteira;
Há 9 meses minha casa está sempre bagunçada com brinquedos por toda parte;
Há 9 meses não tenho tempo mais para nada;
Há 9 meses arrumo meu cabelo e faço minha unha nas madrugadas;
Há 9 meses as lojas de bebês me encantam;
Há 9 meses agradeço a Deus todos os dias por sua existência;
Há 9 meses me tornei a pessoa mais feliz do mundo... Me tornei Mãe.


(Sou apaixonada por pezinhos)

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

A importância dos avós

Amigos, conselheiros, educadores, companheiros. Independente do papel que assumem, o avô e a avó continuam sendo figuras fundamentais na criação das crianças.



De acordo com Rita Calegari, psicóloga do Hospital São Camilo (SP), a participação deles na criação dos netos, quando possível, pode trazer uma série de benefícios a todos os envolvidos. Os pais têm com quem dividir a tarefa de cuidar, as crianças são expostas a um círculo familiar maior, e os avós têm sabedoria e experiência reconhecidas socialmente. “A criança se enriquece muito com esse contato, já que recebe mais estímulos, amplia seu repertório e aprende a conviver em um ambiente distinto com pessoas diferentes. Os avós também. Hoje, o ‘velho’ está ligado a algo pejorativo graças ao mundo de consumo em que estamos inseridos. O que é ‘velho’ tem que ser descartado. Para os avós, então, ter a responsabilidade de cuidar de uma criança é sinônimo de valorização social. A experiência dele é importante ali. Ele tem papel utilitarista, está ajudando outras pessoas, e isso dá sentido à sua vida”, diz.
Autora do Livro dos avós – Na casa dos avós é sempre domingo? (Ed. Artemeios), a também psicóloga Lidia Aratangy destaca ainda outro importante papel. “Tenho nove netos e sou nove avós. Com um neto, o forte do vínculo é a cumplicidade, para outros sou principalmente conselheira, o outro é meu companheiro de futebol, e por aí vai. Mas qualquer que seja a função, os avós têm sempre a característica de serem depositários da história da família. E pesquisas comprovam que o equilíbrio emocional depende também de a criança conhecer sua história, saber de onde ela vem”, conta.
Fonte: Revista Crescer